terça-feira, janeiro 01, 2008

Ano novo: como escapar da colisão?

amo a diversidade: olhar o povo, do alto, lato senso, misturado em cores...pessoas amarelas, brancas, pretas, cabelos claros, escravos, escuros, ruivos; deu-me cãimbra, dormência nas pernas. o comentário vulgo que faz a tv quando percebo não estar solitário na sacada: fátima bernardes fala sobre o fim do ano, mas não tenho certeza se ela mesma. trato de estar, como deus, por escrever às linhas tortas, tortuosas sendas de caminho certo. fora isso, estudei Bechara feliz da vida, li Saramago e perguntei-me o que apresentar em troca de um favorecimento. agora que sei o ano novo se tratar de uma colisão, e um pouco mais sobre a natureza poliforme das coisas. elas choram: não é mais 2007. não entendo a diferença que um dia faz. apenas a ilusão dos que falam como rotos, os esfarrapados. é como pandemia camuflada, para qual não se pode aduzir nada. vejamos, agora apresento azo para ser este o ano da mudança: porque será apenas o contexto maior. a virtude gestáltica de ver a vida como um grande magote: nada de subdivisões.
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não há palavras, porque não há o sentido.